Hoje, as 15:30, perdemos o nosso amigo, companheiro de todas as horas Foguinho. Não sabemos ao certo quanto anos ele tinha, mas sabemos o que ele tinha de sobra: Amor.
Amor pela Regina, Mary, Zeneide, Rubens, Lucia, Wagner, Joselaine, Bebel, seu Derosso, Luizinho, André, Soraya (que dormia coma mão na barriga dele) e todos os hóspedes que tiveram o privilégio de conhecer o "Terrível Possuído", apelido carinhoso que Regina e Mary deram para o Foguinho, devido ao ciúmes que ele tinha do colo da Mary e quando qualquer outro cão se aproximava, ele rosnava parecendo o Exorcista.
Era motivo de chamada de atenção da Regina, para com a Mary, todos dos dias. Mal a Mary entrava no salão do restaurante e lá vinha o rabo, digo Foguinho atrás. Ficava acordado até a hora de fechar o restaurante e daí, junto com a Mary ia dormir em seu quarto. Regina, a companheira e amiga da semana, ia para casa sozinha, pois o danado, só queria saber da Loira (Mary). Dizem que, 5 minutos antes do carro da Mary apontar na porteira da pousada, o Foguinho começava a latir feito louco, pedindo para sair do cercado da casa da Regina.
Fazia arvorismo, bóiacross, banho no lago e adorava uma aventura. Corria atrás dos lagartos da pousada. Certa feita, caiu num buraco de lagarto, em baixo das pedras e não conseguia sair. A Mary escutava
Era o terror do galinheiro. Atravessava o lago dos fundos da pousada, só para saborear uma gorducha galinha. Era aquele alvoroço. Mary correndo para um lado e Foguinho para outro. Regina gritando de um lado e Foguinho fugindo com a galinha na boca. Terrível. Gostava também, de entrar nas tocas dos tatus.
Era guloso e não gostava de tomar banho, mas sabia que quando tomava, podia dormir na cama da Regina e isso, ele não perdia por nada neste mundo.
Era grande companheiro do Picolino, da Bella, do Kiko Jr, do Kiko José, do Pirata, da Polaca, do Chicão, do Pretinho e do Hulk. Gatos? Só gostava se fosse preso entre seus dentes.
Mas, tinha medo. Medo de trovão e de foguetes.
Era conhecido como o recepcionista da Pousada. Era o primeiro a dar o sinal quando chegava alguém no portão. Conhecia de longe o barulho da moto do Robson e do Alex, afinal várias vezes conseguiu morder as pernas de ambos. Sentava numa das cadeiras, do lado de fora do restaurante e dali vigiava o território, só saindo para subir no colo da Mary ou, ir comer um petisco nos fundos da cozinha.
Ele vai fazer muita falta. Os corações de Regina e Mary tão que é só pranto. Mas, estamos certas de que São Francisco de Assis, já tá com o danado no colo, contando estórias de ninar para ele.
Obrigada meu amigo, por todo amor que voce nos deu. Voce viverá para sempre nas lembranças da pousada.
Saudades!
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